Já
imaginou uma Cinderela má, fútil, egoísta, desagradável,
suja, rude e preguiçosa? Certamente esta não seria a personagem idealizada pelo autor, mas sim uma versão distorcida da mesma personalidade descrita pelo escritor francês Charles
Parrault, quando em 1697
criou a sua versão para o antigo
conto italiano da Gata
Borralheira.
O
mesmo ocorre quando nossas atitudes não correspondem aos desígnios de Deus,
pois, como o inventor da personalidade, Ele planejou cuidadosamente aquilo que
deveríamos ser. Assim como o autor de um romance idealiza seus personagens,
Deus, o supremo autor da vida, delineou a nossa individualidade, conforme a
revelação memorável registrada na poesia hebraica: “Tu, Senhor, criaste o íntimo do
meu ser e me teceste no ventre de minha mãe.” Salmo 139:13