32 - A presença de Deus

Nos momentos de angústia e aflição, quando o mundo cai sobre nossas cabeças e o chão parece desaparecer sob nossos pés, percebemos que o sofrimento revela e desnuda toda a nossa frágil condição humana, impotente diante de um mundo permeado por acidentes, crimes, injustiças, maldades, catástrofes naturais, doenças e até a morte.

Enquanto as pessoas nos direcionam um olhar curioso, que mesmo sem palavras, interroga: onde Deus pode ser encontrado numa situação assim? A nossa reação pode dividir-se em pelo menos duas vertentes: ou podemos questionar o amor e poder de Deus por não interferir no caos da situação, ou percebemos sua presença ao nosso lado para ajudar-nos a passar por aquele vale sombrio.

Questionar a Deus, além de não ser possível, Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” 1 Coríntios 1:25, ainda impede a ação consoladora do Espírito Santo que nos leva à sua amável presença. Deus estende a sua mão em direção à humanidade especialmente nestes momentos difíceis (estarrecedores), mas alguns insistem em continuar agindo como aquela pessoa que está se afogando, mas quando enxerga a mão do salva-vidas, ao invés de agarrar-se firmemente, exclama indignado que antes de qualquer coisa quer uma explicação convincente do porque ele está se afogando. Eu prefiro aceitar a ajuda!

O caminho para superação da tragédia é deixar-se ser conduzido pelo Espírito Santo, enfrentando os obstáculos que a vida nos propõe com fé e coragem, pois Jesus está conosco, mesmo nos momentos de extrema dificuldade. E quando o inimigo de nossas almas lançar a dúvida: onde está Deus no leito de um hospital? Poderemos responder que Ele está bem ali, ao lado da cama, cuidando daquele enfermo, segurando a sua mão, afofando o seu travesseiro, conforme a experiência do salmista descrita na poesia hebraica: O SENHOR o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu(Deus) lhe afofas a cama.” Salmo 41:3

Esta mensagem foi inspirada, de madrugada, na cadeira do hospital diante da minha mulher que teve sua gestação interrompida perto de completar o terceiro mês. Portanto, a dor descrita e a percepção do amor de Deus não se originaram de uma simulação mental, mas uma experiência real.


Um comentário:

  1. Luis, obrigada por esta mensagem tão profunda!
    Que Deus o abençoe ricamente!!!

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