Os relacionamentos exercem um papel importante, sério e duradouro em nossas vidas proporcionando a satisfação das necessidades psicológicas de segurança e senso de valor pessoal. Somos seres essencialmente relacionais.
Neste aspecto, a família é o melhor ambiente para exercer este aprendizado sobre os relacionamentos saudáveis. Nos casais, cada um possui um anseio de relacionar-se profundamente com seu companheiro de vida, assim como os outros membros da família: pais, filhos e irmãos também carecem de ver estas necessidades, de segurança e senso de valor, supridas através dos relacionamentos.
Estudos revelam que, na vida, quem não experimenta a sensação de segurança e senso de valor não consegue confiar nas outras pessoas por desenvolverem barreiras excessivas de “auto-proteção” que dificultam, tremendamente, as iniciativas que constroem relacionamentos saudáveis.
A segurança nasce da percepção de sermos amados, aceitos e protegidos. Já o senso de valor vem da afeição, aprovação e admiração.
Quando os nossos relacionamentos estão centrados em decisões egoístas, os familiares se tornam as pessoas contra quem descarregamos nosso mau humor, a tensão do dia, a pressão do chefe, a frustração da vida, e consequentemente nossas casas transitam rapidamente do estado de porto seguro para um tribunal de inquisição, onde impera a dureza e impiedade.
Todavia, é fato que nenhum ser humano pode satisfazer completamente o outro, não pode dar-lhe segurança plena e nem senso de valor absoluto e definitivo. Somente Cristo é a fonte para suprir as nossas necessidades de segurança e senso de valor. Se o amor de Deus, demonstrado na Cruz do Calvário, não representar a sua segurança e senso de valor, nada mais o fará.
No entanto, fomos capacitados a suprir adequadamente uma parcela destas necessidades nas outras pessoas por meios dos relacionamentos saudáveis. Portanto, para fortalecer o senso de segurança e valor pessoal, é preciso sujeitar-se a Deus e abrir-se para os outros familiares, permitindo a edificação mútua. Lembrando sempre da advertência que o apóstolo Paulo deixou registrada em sua primeira carta a seu amigo Timóteo, pastor da Igreja de Éfeso, no ano 65 ad: “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.” 1 Timóteo 5:8
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