A impressionante conexão existente entre os salmos 22, 23 e 24 que permite apreciá-los, tanto como inspirações individuais quanto obra única, foi identificada desde a antiguidade pelos sábios rabinos, que a partir de então, denominaram esta trilogia das Escrituras Sagradas como: “A cruz, o cajado e a coroa.”
A Cruz
O Salmo 22 é um dos mais citados no Novo Testamento e fala da obra salvadora de Cristo, descrevendo o sofrimento e a vitória do Messias prometido simbolizados pela cruz. Foi na cruz que Jesus reconciliou o mundo com Deus, conforme ensina o apostolo Paulo aos cristãos da cidade grega de Corinto: “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo...” 2 Coríntios 5:19a.
O Salmo 22 é um dos mais citados no Novo Testamento e fala da obra salvadora de Cristo, descrevendo o sofrimento e a vitória do Messias prometido simbolizados pela cruz. Foi na cruz que Jesus reconciliou o mundo com Deus, conforme ensina o apostolo Paulo aos cristãos da cidade grega de Corinto: “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo...” 2 Coríntios 5:19a.
O Cajado
No Salmo 23 é descrito, em curtos versos, o resumo de uma vida que é conduzida por Cristo. O cajado é o instrumento pelo qual o pastor toca suavemente a pata de sua ovelha, quando esta se desvia do caminho, trazendo-a de volta para o rumo certo. O cajado simboliza uma vida, iniciada na cruz, e conduzida pela graça de Jesus a todo o momento, como diz o próprio salmista: “Ainda que eu ande pelo vale da sobra da morte não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo, a sua vara e teu cajado me consolam.” Salmo 23:4.
A Coroa
Já no Salmo 24, a vinda do Senhor da Glória é cantada em hino de louvor. Ele é o Deus eterno, o Rei dos reis que reinará para sempre. Jesus veio nos salvar, passou pela cruz, viveu sob a direção do Pai e recebeu a coroa, a vitória sobre o pecado e a morte. As escrituras revelam que os seguidores de Jesus com Ele reinarão eternamente. Destaque do apóstolo Paulo aos cristãos do primeiro século que viviam em Roma: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.” Romanos 8:16,17. Jesus usa uma coroa, e seus discípulos também usarão uma, pois foi dado a eles participarem da herança divina na condição de filhos amados.
É pela “cruz” que se entra na vida eterna desde agora, pelo “cajado” que se vive neste mundo guiado pelo bom Pastor até alcançar a “coroa”, porção da herança destinada aos que com Cristo reinarão por toda eternidade. A trilogia destes salmos descreve a trajetória de todo ser humano do ponto de vista de Deus e do seu propósito redentor. “Então já não haverá noite, nem precisarão de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.” Apocalipse 22:5
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