A oração sempre foi a
marca de Jesus antes de qualquer atitude, seguida da tranquilidade e da certeza
de que não estava só, mas estava na segurança da presença paterna. Em resposta
ao pedido de seus seguidores, o Mestre ensina que as orações devem ser
dirigidas a Deus como Pai: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso
que está nos céus...” Mateus 6:19. Antes de prosseguir com esta
leitura, pare, e responda: Como é que você inicia as suas orações?
O que diferencia a oração da
mera elaboração mental, ou falar consigo mesmo, em silêncio ou alta
voz, “falar com seus botões”, é o vocativo. O vocativo, segundo a
gramática é a pessoa a quem se dirige a palavra (a oração) quem se invoca
ou chama. Por isso é que faz toda a diferença dirigir a oração a Deus, e
chamá-lo de Pai.
Invocar a Deus com pai, de certo modo,
põe a prova o quanto nos sentimos seguros e tranquilos por confiar no caráter
divino, ainda revela o grau de intimidade que temos desenvolvido pelas
experiências com o Criador.
Algumas pessoas foram tão marcadas
negativamente pela figura paterna que enfrentam dificuldades em chamar Deus de
pai, outras não desejam sujeitar-se à condição de filhos, ainda outros pensam
em um Deus tão distante que a formalidade na oração é o que comanda a sua
comunicação com o Criador.
Todavia, no decorrer das escrituras
sagradas, Deus sempre se revela como Pai presente, amoroso, interessado e
paciente. Ele é o pai da parábola do filho pródigo, que nunca desistiu de
esperar pelo retorno do filho que havia partido. E, em outra passagem, numa
pergunta retórica, Jesus destaca o interesse divino dispensado aos que o buscam
dizendo: “Ora, se vós, que são maus, sabeis dar boas dádivas aos
vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está nos céus dará boas coisas aos
que lhe pedirem?” Mateus 7:11
Em suas próximas orações, experimente
dirigí-las a Deus como Pai, o Pai Nosso...
Linda mensagem, obrigada!
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