51 - Pai nosso...

A oração sempre foi a marca de Jesus antes de qualquer atitude, seguida da tranquilidade e da certeza de que não estava só, mas estava na segurança da presença paterna. Em resposta ao pedido de seus seguidores, o Mestre ensina que as orações devem ser dirigidas a Deus como Pai: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que está nos céus...” Mateus 6:19. Antes de prosseguir com esta leitura, pare, e responda: Como é que você inicia as suas orações?

O que diferencia a oração da mera elaboração mental, ou falar consigo mesmo, em silêncio ou alta voz, “falar com seus botões”, é o vocativo. O vocativo, segundo a gramática é a pessoa a quem se dirige a palavra (a oração) quem se invoca ou chama. Por isso é que faz toda a diferença dirigir a oração a Deus, e chamá-lo de Pai.


Invocar a Deus com pai, de certo modo, põe a prova o quanto nos sentimos seguros e tranquilos por confiar no caráter divino, ainda revela o grau de intimidade que temos desenvolvido pelas experiências com o Criador.

Algumas pessoas foram tão marcadas negativamente pela figura paterna que enfrentam dificuldades em chamar Deus de pai, outras não desejam sujeitar-se à condição de filhos, ainda outros pensam em um Deus tão distante que a formalidade na oração é o que comanda a sua comunicação com o Criador.

Todavia, no decorrer das escrituras sagradas, Deus sempre se revela como Pai presente, amoroso, interessado e paciente. Ele é o pai da parábola do filho pródigo, que nunca desistiu de esperar pelo retorno do filho que havia partido. E, em outra passagem, numa pergunta retórica, Jesus destaca o interesse divino dispensado aos que o buscam dizendo: “Ora, se vós, que são maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está nos céus dará boas coisas aos que lhe pedirem?” Mateus 7:11


Em suas próximas orações, experimente dirigí-las a Deus como Pai, o Pai Nosso...

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