O termo mais comum usado no final das orações é a palavra
“Amém”, que assume alguns significados que servem para indicar concordância ou
adesão à ideia verbalizada. Este termo é também um “anagrama” (rearranjo das
letras de uma palavra ou frase para produzir outras palavras) da
frase hebraica “Ani Maamim” cuja tradução é “Eu acredito”. Em hebraico a
palavra é composta de três letras (אָמֵן) formando uma sigla (EMN) que sintetiza a frase “El Melech
Neeman” (Deus, Rei, Fiel).
No entanto, toda profundidade do sentido original do termo
desvanece em virtude do uso contínuo e passa a ser quase uma repetição
automática, ou quando muito, arvora o tom de torcida (queira Deus! Tomara!), ao
invés de representar a certeza baseada na fé que agrada a Deus, segunda a afirmação
do autor do livro de Hebreus: “Ora, sem fé é
impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de
Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11:6 Quando você ora, quando
clama a Deus, acredita que realmente aquilo que pediu vai acontecer?
A expressão “Amém”, usada quando se está consciente de que a
oração é dirigida ao Deus do impossível, ao Senhor supremo de todo o universo,
assume o sentido de “Assim será!”, pois adquire o caráter da fé, consoante à
sua definição registrada no livro de Hebreus: “Ora, a fé é o
firme fundamento das coisas que se esperam, e a convicção das coisas que se não
vêem” Hebreus
11:1
Portanto, ao pensar no “amém!” com sentido de “assim
será! de acordo com a vontade de Deus”, o termo que encerra as orações muda
de figura, pois muda em relação à fé, tão necessária para agradar a Deus. Muda
também em relação à responsabilidade de orar, pois se creio que vai acontecer,
ou seja, que assim será porque peço a Deus em nome de Jesus, então a primeira
coisa a fazer é orar, ou seja, orar passa a ser a primeira e formidável
alternativa de sucesso.
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