Nos dias atuais a semente da insatisfação é lançada diariamente no campo fértil do coração das pessoas, levando-as a pensar que a felicidade está, dentre outras coisas, no tamanho da casa, no estilo do carro, na grife da roupa, nos títulos acadêmicos, no status pessoal etc. Todavia, para aqueles que trilham por este caminho, a felicidade faz para si asas alçando vôo para lugares cada vez mais altos. A estratégia mais utilizada, pelo inimigo de nossas almas, é a de semear a insatisfação com o que se tem; com o que se é; com os relacionamentos e com a vida. Quem vive insatisfeito deixa de aproveitar o momento e aquilo que está disponível hoje para o seu deleite e satisfação.
Charles Haddon Spurgeon (1834-1892) escreveu: "Não é
quanto temos, mas o quanto nos deleitamos que produz felicidade”.
O afastamento de Deus conduz o ser humano a uma perigosa
inversão de valores onde o “ter” ficou mais importante que o “ser”. “Então, Jesus lhes recomendou: Tende
cuidado e guardai-vos de toda e qualquer ganância; porque a vida de um homem
não consiste na abundância dos bens que ele possui.” Lucas 12:15
Para ensinar as conseqüências deste caminho, o Mestre
propôs uma parábola dizendo: “O
campo de um homem produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo:
Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto:
destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o
meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito
muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe
disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para
quem será?”. Lucas 12: 16-20
Veja que o Senhor Jesus não está condenando a produção
abundante, nem tampouco o aumento do celeiro, mas sim a motivação daquele homem
que depositou toda a sua confiança fora do reino de Deus, em coisas que
poderiam ser roubadas ou simplesmente perdidas em acidentes naturais.
Ele
depositou sua confiança em algo que poderia se transformar em nada. E não
somente isso, mas aquele homem, assim como eu e você, não sabia nem mesmo se
estaria vivo no dia seguinte. Foi chamado de “Louco”, que do ponto de vista
bíblico, é aquela pessoa que vive como se Deus não existisse.
Portanto, desfrute com gratidão de tudo que Deus concede a você, sejam
os resultados do trabalho ou as outras bênçãos. Consagre-se a si mesmo e seus
bens ao Senhor Jesus, e viva a partir desta nova perspectiva.
Luis, que edificante mensagem! Nos dias de hoje é tão fácil ficar insatisfeito com tudo. Foi muito boa esta mensagem para nos lembrar de vencermos este sentimento. Obrigada.
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